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The Tale of Hikaru's Quest for the Phantom Brush

A história da busca de Hikaru pelo pincel fantasma

Na pitoresca vila situada aos pés do sereno Monte Fuji, um menino chamado Hikaru morava com seu avô, Kenji, um estimado mestre Shodō. A cada anoitecer, Hikaru ficava fascinado pela dança de tinta e papel de Kenji, onde cada pincelada sussurrava histórias e segredos antigos.

Numa fresca manhã de primavera, Kenji presenteou Hikaru com uma caixa antiga e ornamentada, com a madeira desgastada pelo tempo. "Nisto está o pincel de um calígrafo lendário", ele falou, sua voz ecoando mistério. "Possui a alma do seu passado e a sabedoria da sua jornada."

Tremendo de excitação, Hikaru abriu a caixa, apenas para encontrá-la vazia. "Sua aparência é um enigma, dependente da prontidão de quem vê", observou Kenji com um olhar astuto.

À medida que as estações passavam em sua dança celestial, a jornada de Hikaru no Shodō se desenrolava como um delicado lótus no lago do jardim de seu avô.

A primavera trouxe as tenras flores de sakura, sob as quais Hikaru praticou Kaisho, o estilo de bloco, cada personagem tão deliberado e florescente quanto as folhas novas. Ele escreveu sobre as festividades 'hanami', onde as famílias se reuniam sob as cerejeiras em flor, um símbolo da natureza passageira da vida.

O verão chegou com seus ventos amenos e, com ele, Hikaru fez a transição para Gyōsho, o estilo semicursivo. Os seus golpes tornaram-se mais fluidos, como os riachos que correm pela aldeia, espelhando as danças energéticas do festival 'Bon Odori', celebrando os espíritos dos antepassados. Os personagens que ele escreveu falavam de vaga-lumes dançando sobre os campos de arroz e do reflexo da noite estrelada no Lago Kawaguchi.

O outono cobriu a vila com tons de fogo, e Hikaru, agora no final da adolescência, abraçou o Sōsho, o estilo cursivo. Suas pinceladas eram tão fugazes e vibrantes quanto as folhas de outono. Ele escreveu poemas sobre a lua cheia e a celebração do 'Tsukimi', capturando a beleza transitória das noites de luar.

Com a chegada de cada inverno, Hikaru se aprofundou nos aspectos filosóficos do Shodō. Ele refletiu sobre os ensinamentos do Zen Budismo, a arte da atenção plena e como cada braçada era uma jornada em si. Ele escreveu sobre o silêncio do Fuji coberto de neve, cada personagem ressoando com a quietude da estação.

Ao longo desses anos, as habilidades de Hikaru floresceram, mas o mistério do pincel escondido na caixa ornamentada permaneceu sem solução, um enigma que tanto o assombrou quanto o motivou.

Numa fria noite de inverno, enquanto Hikaru estava imerso em sua arte, seu avô, Kenji, sentou-se ao lado dele, observando a dança do pincel e da tinta.

A sala estava cheia de um silêncio profundo. Foi então que Hikaru fez uma pausa, seu olhar vagando do papel para a caixa que tinha sido sua companheira todos esses anos.

Naquela comunhão silenciosa com a caixa vazia, uma onda de admiração tomou conta dele. O pincel nunca esteve no objeto; era apenas uma metáfora, um símbolo daquilo em que ele havia embarcado, do crescimento de seu caráter e da sabedoria que ele adquiriu através da arte do Shodō.

Kenji, observando a silenciosa epifania nos olhos de Hikaru, sorriu sutilmente. “Às vezes, as verdades mais profundas não são encontradas na busca, mas na própria jornada.”

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